La Petite Souris

by - fevereiro 12, 2017

Esse texto foi adaptado do site Ratoncito Pérez.
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Bonne Nuit, mes amis! Falo boa noite porque enquanto escrevo já são meia-noite e cinquenta da noite! Está quase de madrugada :) Além disso, ouço as músicas da Disney em uma adaptação para o piano e elas estão me relaxando bastante e me deixando contente também (se eu digitar algo errado, eu provavelmente relaxei demais, hehehe). Você gosta da Disney? Por falar nisso, eu tenho quase certeza de que antes desse capítulo sairá a minha resenha do filme Walt antes do Mickey aqui no blog, acho que o clima dos estúdios do Mickey estão rondando o meu quarto, haha.

Bem, mas mesmo que eu adore os filmes da Disney, mais ainda os seus desenhos animados antigos (tipo os dos anos 1930, 1940), o texto de hoje tratará de outro rato... Isso mesmo, o La Petite Souris!
A história do La Petite Souris também encontra nas fábulas francesas um companheiro, o que me deixa mais feliz e certa de que o nome do blog capta a minha essência verdadeira, o que é maravilhoso, porque o essencial é invisível aos olhos, não é mesmo? :)

Espero que gostem!
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Imagem retirada do blog La fianceé Beureesale
O La Petite Souris é um personagem de uma lenda muito popular entre as crianças. Quando uma criança perde o seu dente de leite, coloca-o debaixo de seu travesseiro e o La Petite Souris o troca por moedas ou um presente.

Essa tradição é praticamente universal: nos países de língua francesa "La Petite Souris", na Espanha "El Ratoncito Pérez", na Itália "Topolino" e nos países anglo-saxões este papel é encarnado pela "Fada dos Dentes".

Sua origem data do final do século XIX, e é obra do padre Luís Coloma (1851-1915), jesuíta membro da Academia Real Espanhola desde 1908. A rainha Dona Maria Cristina o encomendou a criação de um conto a fim de presentear seu filho, o futuro Alfonso XIII, por conta da queda de um dente em seus oito anos de idade (em 1894).

O ratinho, com um chapéu de palha, óculos de ouro, sapatos de pano e uma carteira vermelha colocada nas costas, vivia com sua família dentro de uma grande caixa de bolachas, no coração de Madri, apenas a cem metros do Palácio Real.

O pequeno roedor escapava frequentemente de seu domicílio e através dos canos da cidade chegava às habitações do pequeno rei Buby (que era como a rainha chamava o seu filho) e na de outras crianças mais pobres que haviam perdido algum dente.

O conto é um canto à fraternidade humana, descrito na maravilhosa viagem que o rei Buby inicia pela mão do pequeno Souris para conhecer como viviam os seus súditos. Nesta viagem, Buby aprenderá valores como a valentia, o cuidado de seus súditos e a generosidade.

Em sua extraordinária viagem, Buby descobriu que existiam muitas crianças diferentes, que passavam fome e frio, mas que também eram os seus irmãos porque todos eram filhos de Deus.
A primeira edição do conto data de 1902. Seu manuscrito se conserva, desde 1894, na biblioteca do Palácio Real.

Desde os tempos do padre Coloma, o personagem foi enriquecido com uma infinidade de relatos, contos e desenhos, nascidos de mais diversos artistas e escritores, que o tomam como base, recriam-no e acrescentam a ele sua magia e fantasia dos menores e, por que não, de todos os que se sentem crianças às vezes.

Outros pesquisadores afirmam que o conto tem origem em 1697, na França, por Madame d'Aulnoy que escreveu o conto La bonne Petite Souris, a história de uma fada que se transforma em um ratinho para ajudar uma rainha que foge do rei invasor. Nessa história, a fada/ratinho se esconde nos travesseiros do rei para o atormentar.
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Bem, independente da origem verdadeira, pois as duas são ricas e belas, o legado que La Petite Souris nos deixa é de que devemos ser gentis e solidários para com o próximo, assim como devemos ser corajosos para enfrentar as situações adversas em nossas vidas.

Você gostou da história?

Beijos açucarados <3

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2 comentários

  1. Que história lindinha!!!
    Adorei saber a origem do nome e acho que se encaixou perfeitamente!
    beijos ♡♡

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    Respostas
    1. Olá, Miss Carlota :)
      Obrigada pelo comentário, eu me senti muito especial por conta de suas palavras, já que os contos acima são muito meigos...
      Beijos açucarados.

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